Incerteza exige flexibilidade nas taxas de juros, diz Banco Central do Brasil
Brasília, 25 set (Xinhua) -- O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) disse em reunião na semana passada que a incerteza na situação atual exige "maior flexibilidade" na fixação de sua taxa básica de juros Selic, conforme nota divulgada na terça-feira.
Na ata da reunião realizada de 18 a 19 de setembro, o Copom disse que debateu a "conveniência de sinalizar" a futura avaliação da política monetária. No entanto, os membros disseram que era melhor evitar a previsão do caminho da taxa básica de juros.
"Todos os membros consideraram que o nível de incerteza do ambiente atual cria uma necessidade de maior flexibilidade para conduzir a política monetária, que recomenda abster-se de fornecer indicações sobre os próximos passos", disse o Copom.
Na semana passada, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 6,5% ao ano pela quarta vez consecutiva. A taxa permanece em seu nível mais baixo desde o início da série histórica do Banco Central em 1986.
Ao fixar as taxas, o Copom reiterou o compromisso de manter a inflação no objetivo oficial, segundo a ata.
"Isso requer flexibilidade para ajustar gradualmente a condução da política monetária quando e se necessário. Essa capacidade de responder a diferentes circunstâncias contribui para a manutenção do ambiente com expectativas ancoradas, o que é fundamental para garantir que a baixa inflação persista, mesmo diante de choques adversos ", disse.
A meta de inflação do Brasil em 2018 é de 4,5%, e para o próximo ano é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
A transferência para os preços pelo aumento do dólar norte-americano permaneceu sob controle no Brasil, com exceção de alguns itens, como combustível, disse o Copom.
"Esses efeitos podem ser mitigados pelo grau de ociosidade da economia e pelas expectativas de inflação ancoradas nas metas", afirmou.
Embora os índices de inflação indiquem um aumento nos preços, eles ainda estão alinhados com a meta do Banco Central do Brasil.
A reunião do Copom da semana passada foi a última antes das eleições de 7 de outubro.
A próxima reunião está marcada para a semana após um possível segundo turno das eleições marcadas para 28 de outubro, que decidirá o próximo presidente do Brasil.
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