China nunca aceitou chamado "Tratado de São Francisco", diz porta-voz-Xinhua

China nunca aceitou chamado "Tratado de São Francisco", diz porta-voz

2025-11-29 13:44:30丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 28 nov (Xinhua) -- A China nunca reconheceu nada do que está estabelecido no chamado "Tratado de São Francisco", incluindo conteúdo sobre a soberania sobre Taiwan ou o tratamento do território e dos direitos soberanos da China como não signatária, e nunca aceitou o tratado, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira.

Em resposta a uma pergunta relacionada em uma coletiva de imprensa diária, a porta-voz Mao Ning disse que o chamado "Tratado de São Francisco" foi emitido com a exclusão de partes importantes da Segunda Guerra Mundial, como a República Popular da China e a União Soviética, a fim de buscar um acordo de paz separado com o Japão.

Ela acrescentou que o documento vai contra a disposição de não fazer um armistício ou paz separadamente com os inimigos na Declaração das Nações Unidas assinada por 26 países em 1942, incluindo China, Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, e viola a Carta das Nações Unidas e os princípios básicos do direito internacional.

"Qualquer coisa estabelecida no tratado sobre a soberania sobre Taiwan ou o tratamento do território e dos direitos soberanos da China como não signatária é, portanto, totalmente ilegal e nula e sem efeito", disse Mao.

Ela destacou que a Declaração Conjunta China-Japão de 1972 afirma claramente que "o Governo do Japão reconhece o Governo da República Popular da China como o único governo legal da China. O Governo da República Popular da China reitera que Taiwan é parte inalienável do território da República Popular da China. O Governo do Japão compreende e respeita plenamente essa posição do Governo da República Popular da China e mantém firmemente sua posição nos termos do Artigo 8 da Proclamação de Potsdam".

Os quatro documentos políticos entre a China e o Japão estabelecem disposições claras sobre a questão de Taiwan e outras questões e, em conjunto, constituem a base política das relações sino-japonesas, acrescentou Mao. 

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