Beijing, 24 nov (Xinhua) -- A China vai expandir o seu mercado nacional de carbono para abranger todos os principais emissores industriais até 2027, em meio a esforços para alavancar mecanismos de mercado para a transição verde e de baixo carbono, de acordo com o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente (MEE, sigla em inglês).
Conforme as propostas do Comitê Central do Partido Comunista da China para o 15º Plano Quinquenal (2026-2030), serão envidados esforços para expandir a Bolsa de Comércio de Emissões de Carbono da China, de modo a abranger mais setores. O ministério já iniciou os trabalhos preparatórios para incluir os setores químico, petroquímico, de aviação civil e de fabricação de papel.
Para as indústrias de fundição de aço, cimento e alumínio, que foram adicionadas ao mercado em março, o MEE divulgou recentemente planos de alocação de cotas para 2024 e 2025.
Os principais emissores desses setores recém-adicionados devem cumprir suas cotas para 2024 até o final deste ano. As cotas para 2025 serão pré-alocadas no primeiro semestre do próximo ano, com cumprimento previsto até o final de 2026.
Xia Yingxian, funcionário do ministério, afirmou que a expansão reforçará as responsabilidades de redução de emissões e impulsionará o investimento em tecnologias de baixo carbono.
O ministério planeja expandir a cobertura gradualmente, adicionando novos setores somente quando atenderem a rigorosos padrões de dados e emissões.

