Durante a COP30, em um momento em que o mundo discute caminhos urgentes para enfrentar a crise climática, a Gree realizou em Belém um encontro dedicado a um dos temas mais desafiadores desta década: como a indústria global pode se reinventar para atender às novas exigências ambientais.

   O evento reuniu especialistas, executivos e representantes do setor produtivo para discutir políticas, tecnologias e práticas que ajudam empresas a reduzir emissões, aumentar eficiência e se alinhar às metas estabelecidas pelos acordos internacionais.

   A proposta foi abrir um espaço de diálogo franco sobre o papel da indústria na transição para um modelo econômico mais sustentável, e como essa transformação precisa acontecer de forma rápida, consistente e integrada.

   No encontro, a Gree apresentou iniciativas que vêm sendo implementadas nos últimos anos, especialmente na área de produção eficiente e no desenvolvimento de tecnologias com menor impacto ambiental.

   A empresa destacou que, diante de um cenário climático cada vez mais desafiador, não existe mais espaço para adiar mudanças estruturais.

   A discussão avançou sobre temas como redução de carbono na cadeia produtiva, transição energética e economia circular, um modelo que reaproveita recursos ao longo de todo o ciclo industrial.

   Segundo especialistas presentes, adotar processos mais limpos não é apenas uma demanda ambiental, mas também uma exigência de mercado, já que governos e consumidores buscam cada vez mais produtos com menor pegada ecológica.

   Outro ponto importante foi o papel da China, hoje uma das maiores potências em inovação verde. O país tem investido maciçamente em energias renováveis, transporte elétrico, captura de carbono e soluções industriais de alta eficiência. Esses avanços têm influenciado o setor produtivo global e se tornam referência para empresas que buscam acelerar sua transição.

   Para os participantes, encontros como este reforçam que a sustentabilidade deixou de ser um tema restrito a governos ou organizações ambientais. Ela se tornou parte essencial da competitividade das empresas, um fator determinante para quem quer continuar relevante em um cenário global em rápida transformação.

   Ao final do debate, o consenso foi claro: o futuro da indústria dependerá da capacidade de inovar, de adotar tecnologias limpas e de construir, hoje, as bases de um modelo produtivo que respeite os limites do planeta.