Beijing, 14 set (Xinhua) -- Especialistas chineses criticaram veementemente a recente afirmação falsa das autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) de que a Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) não tem nada a ver com Taiwan.
Seja da perspectiva de fatos históricos e legais, da resolução em si ou da prática internacional, o princípio de Uma Só China é indisputável e não deve ser distorcido ou desafiado, e o fato de Taiwan ser uma parte integrante da China não pode ser alterado, disse Zhu Songling, professor da Universidade da União de Beijing.
Aprovada em uma sessão da AGNU em 1971, a Resolução 2758 da AGNU deixou claro que há apenas um assento para a China nas Nações Unidas, impedindo cenários como "duas Chinas" ou "uma China, uma Taiwan".
De acordo com Liu Kuangyu, pesquisador associado do Instituto de Estudos de Taiwan da Academia Chinesa de Ciências Sociais, a razão pela qual a resolução não mencionou Taiwan é simplesmente porque era desnecessária.
Taiwan, assim como outras regiões da China, enquadra-se completamente na identidade do direito internacional da China e, portanto, não há necessidade ou justificativa para mencionar Taiwan separadamente, disse Liu.
A China estabeleceu relações diplomáticas com 183 países com base no princípio de Uma Só China, que é um consenso amplamente reconhecido na comunidade internacional e um princípio fundamental nas relações internacionais, disse Wang Hailiang, diretor do Instituto de Estudos do Leste Asiático de Shanghai.
Não importa como as autoridades do PPD conspirem com forças externas para fazer barulho, elas não podem mudar o fato de que há apenas uma China no mundo e que Taiwan é uma parte integrante da China, acrescentou Wang.