Taipei, 14 set (Xinhua) -- Uma coalizão de dezenas de grupos políticos e civis em Taiwan expressou na quinta-feira forte condenação a certos políticos dos EUA e separatistas locais da "independência de Taiwan" por distorcerem a Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), adotada em 1971.
Em um comunicado, eles criticaram a falsa afirmação feita por políticos dos EUA e separatistas locais da "independência de Taiwan" de que a resolução não se aplica a Taiwan, o que eles argumentaram ser uma tentativa de minar internacionalmente o princípio de Uma Só China.
Tanto a Declaração do Cairo emitida em 1943 como a Proclamação de Potsdam assinada em 1945 reafirmaram a soberania da China sobre Taiwan, em concordância com o direito internacional, diz o comunicado.
Como Taiwan faz parte da China, a Resolução 2758 da AGNU abordou a questão da representação da China nas Nações Unidas e se aplicou intrinsecamente a Taiwan, diz.
O objetivo de Taiwan ingressar nas Nações Unidas é apenas um disfarce para defender a "independência de Taiwan" e viola diretamente o direito internacional, observa o comunicado.
Continua dizendo que ambos os lados do Estreito de Taiwan pertencem ao mesmo país e, como tal, ambos devem buscar a reunificação nacional completa.
Taiwan não deve ser usado como um peão pelos Estados Unidos para impedir o desenvolvimento da parte continental, nem deve ser uma fonte de hostilidade ou confrontação entre os dois lados. Em vez disso, esforços devem ser feitos para promover o intercâmbio e o diálogo entre pessoas através do Estreito, diz.
Também pede a todos os setores da sociedade de Taiwan que defendam o princípio de Uma Só China e lutem pela paz em ambos os lados do Estreito, enfatizando a necessidade de se opor à interferência externa nos assuntos através do Estreito, bem como às atividades separatistas da "independência de Taiwan".
"Queremos paz, não guerra. Não devemos permitir que as relações entre os dois lados do Estreito permaneçam em constante oposição", diz o comunicado.