Hefei, 5 set (Xinhua) -- A ambiciosa iniciativa da China de lançar uma estação internacional de pesquisa lunar ganhou novos parceiros de cooperação globais.
Durante a cerimônia de abertura de uma conferência espacial de dois dias realizada em Tunxi, Província de Anhui, leste da China, na quinta-feira, a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, em inglês) e sua contraparte no Senegal assinaram um acordo de cooperação com a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS, em inglês).
Na conferência, o Laboratório de Exploração do Espaço Profundo da China (DSEL, em inglês) assinou memorandos de entendimento com 10 instituições de países como Sérvia, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Panamá e África do Sul.
Também entre as instituições estão a Aliança do Cinturão e Rota para Ciência e Tecnologia, a Fundação para o Desenvolvimento Espacial da África e a Aliança Empresarial da África.
Em 2017, a CNSA lançou oficialmente a iniciativa de cooperação ILRS para a comunidade internacional. Até o momento, mais de 40 instituições de todo o mundo assinaram documentos de cooperação com a China.
Wu Weiren, diretor e cientista-chefe do DSEL, disse em seu discurso de abertura na conferência que o ILRS adere aos princípios de consulta mútua, construção conjunta e benefícios compartilhados para promover esforços colaborativos com parceiros globais.
O ILRS é uma instalação científica experimental que consiste em seções na superfície lunar, na órbita lunar e na Terra. Ele foi projetado para ser um sistema expansível e sustentável, capaz de operação robótica de longo prazo com participação humana de curto prazo na lua.
O projeto será implementado em duas fases. A primeira fase verá um modelo básico construído até 2035 na região do pólo sul lunar.