(Multimídia) China e Brasil intensificarão ainda mais as cooperações práticas, dizem chaceleres

2020-09-19 20:10:26丨portuguese.xinhuanet.com

As pessoas visitam o estande do Brasil durante a 1ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) em Shanghai, leste da China, em 5 de novembro de 2018. (Xinhua/Han Yuqing)

Beijing, 19 set (Xinhua) -- O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou por telefone com seu homólogo brasileiro, Ernesto Araujo, na sexta-feira, concordando que a China e o Brasil vão intensificar ainda mais sua cooperação prática.

Wang disse que o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, trocaram visitas com sucesso no ano passado e mantiveram muitas conversas telefônicas e se enviaram cartas desde o surto da pandemia da COVID-19, apontando a direção para o desenvolvimento das relações bilaterais.

Na próxima etapa, os dois lados devem continuar a implementar o importante consenso alcançado pelos chefes de Estado dos dois países, adaptar-se a uma nova situação para a prevenção e controle da epidemia de longo prazo com uma base regular, focar na "era pós-epidêmica", ater-se firmemente ao tom principal de cooperação amigável entre a China e o Brasil e impulsionar as relações bilaterais de forma constante, de acordo com Wang.

A China e o Brasil são importantes mercados emergentes, e não há conflito fundamental de interesses entre eles, com a cooperação superando muito a competição e o consenso superando as diferenças, disse Wang.

Como grandes países, a China e o Brasil seguem o caminho da independência e do desenvolvimento pacífico e respeitam a soberania nacional e a integridade territorial de cada um, que constituem a base política das relações entre os dois países, afirmou.

A China deseja continuar a fortalecer a coordenação e a cooperação com o Brasil nos assuntos internacionais e regionais, garantir os interesses comuns dos dois países, salvaguardar a autoridade do direito internacional, erguer a bandeira do multilateralismo, promover a democratização das relações internacionais e promover o desenvolvimento da ordem internacional em uma direção mais justa e razoável, disse.

Wang assinalou que, apesar do severo impacto da pandemia, a cooperação pragmática entre os dois países ainda está crescendo, o que demonstrou plenamente que as relações China-Brasil têm uma base profunda, forte resiliência, assim como benefícios mútuos, e que as duas economias têm vantagens complementares distintas e enorme potencial de desenvolvimento.

A China continuará a abrir seu mercado para os produtos agrícolas de alta qualidade do Brasil e dar boas-vindas ao Brasil para participar da 3ª Exposição Internacional de Importações da China, assinalou Wang.

Observando que a China está disposta a expandir a cooperação de investimento com o Brasil em várias áreas, incluindo petróleo e gás, eletricidade, mineração e construção de infraestrutura, Wang disse que os dois lados criarão um "novo altiplano" de cooperação científica e inovação e promoverão novas plataformas de cooperação, como a digital economia, energia limpa, agricultura inteligente, telemedicina, cidades inteligentes, comunicações 5G e big data, de modo a promover a modernização industrial e a transformação digital dos dois países.

Ao mesmo tempo em que fazem um bom trabalho na prevenção e controle da pandemia, a China e o Brasil também devem estabelecer "canais rápidos" para trocas de pessoal e canais verdes para a circulação de mercadorias, afirmou Wang.

Araujo agradeceu à China por fornecer assistência material antipandêmica ao Brasil, dizendo que seu país está disposto a fortalecer ainda mais sua cooperação com a China na pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas.

Como as duas economias emergentes de crescimento mais rápido no mundo, a China e o Brasil estabeleceram relações bilaterais maduras, mutuamente benéficas e estáveis, disse Araujo.

Observando que o Brasil dá grande importância às suas relações com a China, Araujo disse que o Brasil está disposto a trabalhar com a China para implementar o consenso alcançado pelos líderes dos dois países, dar plena execução dos mecanismos de cooperação existentes, aprofundar a cooperação prática nas áreas como a agricultura , comércio e investimento, proteção ambiental, energia limpa e economia digital, reiniciar o intercâmbio de pessoal em várias áreas o mais rápido possível e fortalecer a coordenação em assuntos internacionais e regionais, de modo a impulsionar a parceria estratégica abrangente China-Brasil para um novo nível.

Melanie Wendy, uma menina brasileira de 9 anos, mostra sua pintura de apoio à luta da China contra o novo coronavírus, em São Paulo, Brasil, em 7 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Rahel Patrasso)

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