Como a China luta contra a COVID-19 sob o comando de Xi

2020-02-26 10:15:07丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 26 fev (Xinhua) -- A China está envolvida em uma guerra contra o surto da doença pelo novo coronavírus (COVID-19), uma grande emergência de saúde pública que, além de ser considerada a de mais rápida propagação e de ter causado a mais extensa infecção, é a mais difícil de conter desde a fundação da República Popular da China, em 1949.

Embora o vírus tenha infectado mais de 77 mil pessoas, os novos casos diários apresentam uma tendência geral de declínio, com o número de pacientes recuperados aumentando rapidamente.

Após um trabalho árduo, a tendência positiva agora está se expandindo, disse o presidente Xi Jinping, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e presidente da Comissão Militar Central.

Então, como a China fez isso? Aqui está uma revisão.

LIDERANÇA FORTE

Após o surto da epidemia, o Comitê Central do PCC atribuiu grande importância à questão e fez implantações rápidas.

Xi pessoalmente comanda a guerra do povo contra a epidemia. Ele tem prestado atenção constante ao trabalho de prevenção e controle de epidemia e todos os dias faz instruções orais ou escritas.

Em 7 de janeiro, ele emitiu requisitos para o trabalho de prevenção e controle de epidemia quando presidiu uma reunião do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC.

Em 20 de janeiro, ele exigiu que os comitês do Partido e governos em todos os níveis colocassem a vida e a saúde da população como a máxima prioridade e fizesse esforços resolutos para conter a propagação do vírus.

Em 25 de janeiro, o primeiro dia do Ano Novo Lunar da China, Xi presidiu outra reunião do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC com foco no surto da COVID-19. A reunião decidiu criar um grupo dirigente central sobre a epidemia, enviar uma equipe orientadora central e exigir que uma força-tarefa interdepartamental do Conselho de Estado desempenhasse seu papel pleno em coordenação.

"Fiquei muito animado e impressionado com o conhecimento detalhado do presidente sobre o surto e com o envolvimento pessoal dele na resposta", disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de se reunir com Xi em Beijing em 28 de janeiro. "Essa foi para mim uma liderança muito rara".

Posteriormente, Xi realizou novamente três reuniões do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC e uma reunião do Birô Político do Comitê Central do PCC para analisar o controle de epidemia e a retomada do trabalho e produção.

Em 10 de fevereiro, Xi inspecionou o trabalho de prevenção e controle da COVID-19 em Beijing e escutou relatórios da linha de frente na província mais atingida de Hubei e sua capital Wuhan, através de links de vídeo.

Xi também fez exigências sobre prevenção e controle epidêmicos em vários aspectos quando presidiu reuniões de várias comissões centrais sobre a governança integral baseada em leis, assuntos do ciberespaço, aprofundamento integral da reforma e assuntos externos.

A última foi uma reunião em 23 de fevereiro para coordenar o controle epidêmico com o desenvolvimento econômico e social. Xi fez requisitos específicos para ambas as frentes.

ESTRATÉGIA OPORTUNA, CORAGEM POLÍTICA

Sob o comando de Xi, a China lançou uma guerra popular contra a epidemia, com Wuhan e Hubei como o principal campo de batalha. Linhas de defesa foram criadas. Pessoal e recursos foram mobilizados em todo o país.

Sobre a contenção da propagação, são enfatizados a detecção, os relatórios, a quarentena e o tratamento precoces. Sobre o tratamento de pacientes, destacam-se o agrupamento de pacientes, especialistas e recursos e o tratamento centralizado.

Em 22 de janeiro, o Comitê Central do PCC tomou uma decisão decisiva que exigiu enorme coragem política: ordenou a Hubei que impusesse controle total e estrito sobre o fluxo populacional para fora.

Um dia depois, todos os transportes públicos urbanos, incluindo ônibus urbanos, balsas e linhas de metrô, foram suspensos, e os canais de saída no aeroporto e nas estações ferroviárias foram fechados em Wuhan, lar de mais de 10 milhões de pessoas.

É uma medida sem precedentes na história moderna da China, mas eficaz.

Tedros disse que a China tomou "medidas sérias no epicentro, na fonte", o que não apenas protegeu o povo chinês, mas também impediu a propagação do vírus para outros países.

"Por causa dessa estratégia, se não fosse pelos esforços da China o número de casos fora da China teria sido muito maior", disse ele no início deste mês, em uma reunião do Conselho Executivo da OMS em Genebra.

MEDIDAS EFICAZES

Junto com essa ação, uma série de outras medidas também foi introduzida para mobilizar todo o país para conter a epidemia.

- Mais de 330 equipes médicas, compostas por cerca de 41.600 profissionais médicos, tanto civis como militares, foram enviadas para Hubei desde todo o país.

- Os hospitais Huoshenshan e Leishenshan foram rapidamente construídos e entraram em operação em Wuhan, além de vários hospitais temporários convertidos a partir de ginásios, centros de conferências e exposições, para tratar os pacientes da COVID-19 com sintomas leves.

- Garantir o fornecimento de suprimentos médicos em Wuhan e Hubei foi priorizado e 19 províncias foram emparelhadas com outras cidades em Hubei para fornecer apoio individual.

- Tendo em vista os sérios problemas que ocorreram no trabalho de prevenção e controle no estágio inicial em Hubei e Wuhan, o Comitê Central do PCC prontamente apresentou requisitos de retificação e ajustou a liderança do comitê provincial de Hubei e do comitê municipal de Wuhan do PCC.

- O feriado da Festa da Primavera foi estendido para atrasar possíveis picos de viagens. Arranjos foram feitos para adiar o início do novo semestre escolar, promover a retomada flexível dos negócios e reduzir a pressão sobre o transporte.

- Foram tomadas medidas para apoiar os fabricantes de roupas de proteção médica, máscaras e outros materiais de prevenção e controle epidêmicos que estão em necessidade urgente, e para ajudá-los a retomar rapidamente a produção e expandir a capacidade.

- A distribuição nacional unificada foi implementada para os materiais essenciais, enquanto a produção e o suprimento de necessidades diárias, carvão, eletricidade, petróleo e gás foram garantidos.

- Manteve-se a ordem nas instituições médicas e no mercado, além de ações repressivas contra os crimes relacionados à epidemia e fortalecimento do aconselhamento e intervenção psicológicos para o público.

- A comunicação pública foi baseada em procedimentos e fortalecida.

- A China também realizou a cooperação e troca de informações com a OMS e a comunidade internacional, como o compartilhamento oportuno de toda a sequência do genoma do vírus.

Após uma viagem de estudo de campo de nove dias, uma equipe de especialistas China-OMS concluiu na segunda-feira que as respostas sem precedentes de saúde pública na China ao surto da COVID-19 produziram resultados notáveis no bloqueio das transmissões do vírus entre humanos, impedindo ou pelo menos atrasando centenas de milhares de casos.

Xi disse que os resultados do trabalho de prevenção e controle demonstraram mais uma vez as notáveis vantagens da liderança do PCC e do sistema do socialismo com características chinesas.

A China recebeu elogios da comunidade internacional por seus esforços para conter a propagação do vírus. Líderes de mais de 170 países e mais de 40 organizações internacionais ou regionais expressaram seu apoio à China.

Em uma conversa por telefone com Xi, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse estar confiante de que, sob a liderança de Xi, o povo chinês sem dúvida vencerá a batalha contra o surto.

Enquanto conversava com Xi por telefone, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, disse que nenhum outro país poderia fazer melhor que a China.

Em sua mensagem a Xi, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou sua crença de que, sob a liderança de Xi, as medidas resolutas da China conterão a epidemia e minimizarão as perdas.

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