Receita fiscal da China cresce 3,3% entre janeiro e setembro

Beijing, 18 out (Xinhua) -- A receita fiscal da China registrou alta de 3,3% ano a ano, para 15,07 trilhões de yuans (US$ 2,13 trilhões) nos primeiros nove meses de 2019, mostraram os dados oficiais nesta quinta-feira.

À medida que o efeito dos cortes de impostos e taxas continua aumentando, a receita tributária segue em queda desde maio, disse Liu Jinyun, alto funcionário do Ministério das Finanças (MOF), em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira.

O governo central coletou cerca de 7,2 trilhões de yuans durante o período, alta anual de 3,5%, enquanto as receitas dos governos locais subiram 3,1%, para 7,86 trilhões de yuans, de acordo com o MOF.

Especificamente, a receita de impostos domésticos de valor agregado no período aumentou anualmente 4,2%, para 4,93 trilhões de yuans, enquanto a do imposto sobre o consumo doméstico subiu 15,8%, para 1,14 trilhão de yuans.

A receita do imposto de renda individual caiu 29,7% ao ano, para 798,1 bilhões de yuans no período. A receita do imposto sobre valor agregado e do consumo sobre bens importados diminuiu 8,1%, para 1,21 trilhão de yuans, enquanto a de tarifas caiu 3%, segundo o ministério.

Os gastos fiscais da China aumentaram 9,4% em termos anuais, para 17,86 trilhões de yuans nos primeiros três trimestres.

O governo central gastou um total de 2,51 trilhões de yuans nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 9,2% em termos anuais, enquanto os gastos dos governos locais cresceram anualmente 9,4%, para 15,35 trilhões de yuans.

Os gastos com conservação de energia e proteção ambiental apresentaram o ritmo de crescimento mais acelerado no período, de 14,5%, informou o ministério.

A China manterá uma posição de política fiscal proativa em 2019, com uma proporção mais alta de deficit/PIB, tendo em vista deixar espaço de políticas para lidar com os riscos potenciais.