Recentes atos disruptivos e violentos prejudicam economia de Hong Kong, diz funcionários do governo

2019-08-24 20:05:02丨portuguese.xinhuanet.com

Hong Kong, 24 ago (Xinhua) -- Os funcionários do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) disseram na sexta-feira que os recentes atos disruptivos e violentos de alguns radicais exerceram influência negativa na economia e pediram que os residentes não participem de tais atividades que impedem a paz e a ordem de Hong Kong.

Como um centro de aviação internacional, os setores de aviação, turismo, comércio e logística de Hong Kong sofreram sérios danos, disse Frank Chan, secretário de transporte e moradia do governo da RAEHK, em uma entrevista coletiva.

O Aeroporto Internacional de Hong Kong movimentou cerca de 4,16 milhões de passageiros entre 1º e 21 de agosto, uma queda de 540 mil em relação ao mesmo período do ano anterior, e o volume de carga também caiu 14%, disse Chan.

Em meio aos repetidos apelos na mídia social para mais distúrbios no aeroporto no próximo fim de semana, a Suprema Corte da RAEHK ampliou uma liminar temporária para restringir as pessoas de obstruir ou interferir de forma ilegal e intencional no uso adequado do aeroporto.

Chan pediu aos moradores que cumpram a liminar e não perturbem outros viajantes.

Edward Yau, secretário de comércio e desenvolvimento econômico do governo da RAEHK, disse que o número de visitantes em Hong Kong entre 15 e 20 de agosto caiu 49,6% em termos anuais, o maior declínio nos últimos anos, e a indústria hoteleira também foi influenciada seriamente já que a taxa de ocupação de alguns hotéis caiu mais da metade em agosto, em contraste com uma taxa média de 90% para todo o setor um ano atrás.

Yau disse que espera que a ordem social possa ser restaurada e que os efeitos negativos sobre os residentes e a economia possam ser gradualmente eliminados.

Na conferência de imprensa, Nicholas Yang, secretário de inovação e tecnologia, refutou os recentes rumores sobre os postes inteligentes. Os postes inteligentes não podem reconhecer rostos nem ler os dados do cartão de identificação, disse Yang, assegurando aos moradores que a instalação dos postes de luz não infringirá a privacidade pessoal.

"Os postes de luz inteligentes fazem parte do projeto de uma cidade inteligente e há o consenso de abrir os dados e tornar Hong Kong em uma cidade inteligente", disse Yang, prometendo mais esforços para dissipar as preocupações do público quanto à proteção da privacidade.

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