Escritório do Comissário da chancelaria chinesa em Hong Kong adverte EUA contra interferência nos assuntos de Hong Kong

2019-08-21 13:51:53丨portuguese.xinhuanet.com

Hong Kong, 21 ago (Xinhua) -- O Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) advertiu na terça-feira alguns políticos dos Estados Unidos contra a interferência nos assuntos de Hong Kong.

"Certos políticos norte-americanos gostam da mentalidade da Guerra Fria, do pensamento hegemônico e do jogo de soma zero, confundem o correto com o errado, e interferem brutamente nos assuntos internos ao fazer comentários irresponsáveis. Deploramos e nos opomos firmemente a isso", disse um porta-voz do escritório do comissário.

Essas declarações foram feitas em resposta a um político norte-americano que interferiu novamente nos assuntos de Hong kong apesar da oposição firme da China e ameaçou com o comércio em seu discurso no Clube Econômico de Detroit em 19 de agosto, segundo o porta-voz.

Durante os últimos 22 anos desde o regresso de Hong Kong à pátria, o governo central da China tem se mantido estritamente comprometido com as políticas como "Um País, Dois Sistemas", "População de Hong Kong Governa Hong Kong" e o alto nível de autonomia, de acordo com a Constituição e a Lei Básica, disse o porta-voz, acrescentando que os residentes de Hong Kong gozam de direitos e liberdades sem precedentes, e que Hong Kong esteve no 16º lugar em 2018 por seu desempenho em termos de Estado de direito, mais alto que o dos Estados Unidos e mais alto que o nível abaixo do 60º lugar em 1996.

O Estado de direito, como um valor núcleo do qual o povo de Hong Kong se orgulha é a pedra fundamental para a prosperidade e estabilidade de Hong Kong, e não deve ser atropelado, prejudicado ou difamado por quaisquer forças estrangeiras, disse o porta-voz.

A Declaração Conjunta Sino-Britânica é um documento importante entre a China e o Reino Unido sobre a retomada do exercício da soberania da China sobre Hong Kong e os arranjos para o período transicional, assinalou o porta-voz, destacando que nenhuma cláusula nela concedeu ao Reino Unido o direito de interferir nos assuntos de Hong Kong após seu retorno à pátria. Todas as cláusulas relacionadas com o Reino Unido foram cumpridas.

"Como um documento bilateral, não envolve nenhum terceiro país. De acordo com a lei internacional, outros países e organizações não têm o direito de interferir nos assuntos de Hong Kong usando o documento como pretexto. Qualquer tentativa para citá-lo como uma desculpa para intrometer-se nos assuntos de Hong Kong é inútil e está condenada ao fracasso", assinalou o porta-voz.

"Hong Kong é parte da China, e seus assuntos são completamente assuntos internos da China. Somos contra as tentativas por qualquer país de jogar com a prosperidade e estabilidade de Hong Kong e o bem-estar de mais de 7 milhões de residentes de Hong Kong. Nenhum país deve esperar que a China barganhe sua soberania territorial e unidade nacional", disse o porta-voz.

O escritório do comissário pede que os países e políticos relevantes aprendam a lei internacional básica e as normas sobre a governança das relações internacionais, parem imediatamente de fazer comentários irresponsáveis, e se privem de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos em geral.

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