Ministros da China e da Rússia prometem relações econômicas e comerciais mais estreitas para nova era

Beijing,19 jul (Xinhua) -- A China e a Rússia cooperarão para expandir o comércio e os investimentos bilaterais para desenvolver sua parceria estratégica abrangente de coordenação para a nova era, de acordo com o Ministério do Comércio.

Segundo uma declaração online da pasta divulgada nesta quinta-feira, o ministro chinês do Comércio, Zhong Shan, e o ministro do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Maxim Oreshkin, realizaram uma reunião na terça-feira sobre implementar o consenso em relação a economia e comércio, alcançado pelos chefes de Estado dos dois países no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, em junho.

Segundo Zhong, esforços serão feitos para acelerar a promoção dos arranjos institucionais econômicos e comerciais, aperfeiçoar o ambiente de negócios e aprofundar as cooperações comerciais na soja e outros produtos agrícolas.

Ele acrescentou que os dois países vão fortalecer a comunicação e a coordenação dentro dos quadros multilaterais como a Organização Mundial do Comércio, Organização de Cooperação de Shanghai, BRICS e a Iniciativa de Grande Tumen, e proteger juntos o sistema de comércio multilateral e se opor ao unilateralismo e protecionismo.

O país saúda a participação da Rússia na segunda Exposição Internacional de Importação da China e contribuirá ao sucesso da sétima Expo China-Rússia, que será realizada na Rússia no próximo ano, disse Zhong.

Oreshkin confirmou que seu país está disposta a promover a comunicação e a coordenação com a China, estimular a cooperação nos setores emergentes como comércio eletrônico e comércio de serviços, além das cooperações em energia tradicional, recursos minerais e transporte.

A Rússia está disposta a facilitar comércios e investimentos, elevar a cooperação econômica e comercial bilateral para um novo nível, e se esforçar para elevar o comércio bilateral anual a US$ 200 bilhões.

Em 2018, o comércio bilateral aumentou a um novo recorde de US$ 107 bilhões, uma expansão de 27,1% em termos anuais, de acordo com os dados oficiais.