Presidente português diz que país está disponível para ajudar Moçambique a lidar com desastre do ciclone

2019-03-20 14:48:47丨portuguese.xinhuanet.com

Lisboa, 19 mar (Xinhua) -- Portugal está disponível para ajudar Moçambique após a passagem do ciclone Idai na cidade da Beira, que causou dezenas de mortes, de acordo com um comunicado publicado no site da presidência na terça-feira.

"Portugal vai procurar contribuir com esforços de ajuda e reconstrução, quer diretamente, quer através da União Europeia e das Nações Unidas, expressando ao povo moçambicano e a todos aqueles que, em particular portugueses, foram afetados por esta grande tragédia", disse o presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

Ele disse que conversou com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para saber "mais detalhes sobre os efeitos do ciclone no centro de Moçambique e particularmente na cidade da Beira, com consequências muito mais trágicas e dramáticas do que inicialmente previsto, seja na enorme perda de vidas humanas e ferimentos, seja na destruição e perda de bens".

O chefe de Estado português expressou condolências pelas "consequências trágicas" do ciclone em uma mensagem enviada ao presidente Nyusi na sexta-feira.

"O presidente da República expressou, em nome do povo português e em seu próprio nome, condolências pelas trágicas consequências resultantes das violentas calamidades naturais que afetaram as regiões do centro e norte de Moçambique", disse a mensagem.

Na segunda-feira, o governo português anunciou que "até agora não há cidadãos portugueses mortos, feridos ou em perigo" devido à passagem do ciclone Idai em Moçambique, mas "dezenas de pessoas perderam as suas casas e bens".

A passagem do ciclone Idai por Moçambique, Malaui e Zimbábue causou pelo menos 222 mortes, de acordo com avaliações provisórias divulgadas pelos respectivos governos na segunda-feira.

Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela tempestade nos três países africanos.

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que o ciclone poderia ter causado mais de mil mortes em Moçambique e 84 pessoas foram confirmadas mortas.

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