Parte continental da China adverte contra semeação de discórdia através do Estreito de Taiwan

Beijing, 17 jan (Xinhua) -- Ma Xiaoguang, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, advertiu nesta quarta-feira o pessoal dos Estados Unidos contra a semeação da discórdia através do Estreito de Taiwan, chamando a ação de "irresponsável".

Ma deu as declarações em uma coletiva de imprensa em resposta aos comentários de um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca de que os EUA "rejeitam a ameaça ou o uso da força para compelir o povo de Taiwan" e instam a parte continental a parar sua "coerção".

Segundo ele, alguns americanos estão ignorando as palavras e ações da autoridade do Partido Progressista Democrático (DPP, em inglês) de Taiwan, que afetaram os alicerces políticos através do Estreito e agravaram a hostilidade entre os dois lados. Também estão repetidamente enviando mensagens erradas, que somente desfavorecerão a paz e a estabilidade entre Taiwan e a parte continental.

A questão de Taiwan é interna da China e diz respeito aos interesses-chave do país e aos laços nacionais do povo chinês, disse Ma, ressaltando que os assuntos do povo chinês devem ser decididos pelos chineses, sem permitir nenhuma interferência externa.

Embora prometendo maior sinceridade e maiores esforços para a perspectiva da reunificação pacífica, a parte continental promete tolerância zero em relação à "independência de Taiwan" e reserva a opção de tomar todos os meios necessários, enfatizou ele. "Não existe essa chamada 'ameaça ou uso da força para compelir o povo de Taiwan' ou 'coerção'."

Solicitado a comentar sobre as declarações da autoridade de Taiwan de que a ilha espera se juntar ao Acordo Abrangente e Progressivo para Parceria Trans-Pacífico, Ma apontou que aderir ao princípio de Uma Só China é o pré-requisito para que Taiwan participe de qualquer cooperação econômica regional.

"Opomo-nos resolutamente assinatura de qualquer acordo que carreguem significado ou implicações de soberania ou se destinem a ser entre governos de natureza nacional, entre Taiwan e qualquer país que tenha relações diplomáticas com a China", concluiu Ma.