Comentário: Comércio injusto? Acusações injustas

2018-11-08 11:08:20丨portuguese.xinhuanet.com

Shanghai, 8 nov (Xinhua) -- Para os que alegam que o comércio com a China é feito sob regras injustas, é difícil justificar tais acusações na primeira Exposição Internacional de Importação da China (CIIE).

Pelo contrário: o comércio com a China é justo e recíproco.

Companhias chinesas compram bilhões de dólares em bens estrangeiros na CIIE, a primeira exposição de nível nacional sobre importação já realizada no mundo. Ela ressalta a aspiração da China de passar de vendedora a compradora.

A exposição também reforça ao mundo a seriedade do país quanto à abertura. As portas se abrirão mais amplamente, já que são muito claras as mudanças a serem feitas.

Na cerimônia de abertura, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que nos próximos 15 anos os bens e serviços importados da China devem ultrapassar US$ 30 trilhões e US$ 10 trilhões, respectivamente.

As pilhas de pedidos de importação na CIIE mostram que o compromisso da China não é só em palavras, mas sim em acordos reais.

Durante a CIIE, para atender à demanda dos consumidores domésticos, o gigante chinês JD.Com está comprando 100 bilhões de yuans (US$ 14,7 bilhões) em produtos de marcas estrangeiras, como a cafeteira italiana De'Longhi, a panela elétrica japonesa Tiger e equipamentos da norte-americana DELL.

Depois que Xi incentivou o comércio transfronteiriço na cerimônia de abertura da CIIE, o Alibaba anunciou que venderá US$ 200 bilhões em bens importados de 2019 até 2023.

A China já tomou medidas concretas para promover sua abertura. Desde 1º de novembro, reduziu as tarifas de 1.585 produtos importados. Ao fazê-lo, diminuiu o nível tarifário de 9,8% em 2017 a 7,5%. Na CIIE, anunciou planos de isentar determinados volumes de bens importados. No local da exposição, estão disponíveis serviços integrados como desembaraço aduaneiro, transporte e exibições de negócios.

Um fato que não deve ser negligenciado é que a China, enquanto tem superavit no comércio de bens, registra deficit no de serviços.

O Ministério do Comércio divulgou durante a exposição que importará mais de US$ 2,5 trilhões em serviços nos próximos cinco anos.

Durante esse período, a China importará mais de US$ 700 bilhões dos serviços emergentes, incluindo propriedade intelectual, telecomunicações, serviços de computação e informação, serviços financeiros, e serviços culturais e recreativos pessoais. Isso fornecerá um mercado mais amplo, oportunidades de cooperação mais valiosas e maiores benefícios para o mundo.

Essas enormes encomendas e potenciais são as provas ressonantes para responder às alegações de que é lento o ritmo da China em reduzir a disparidade comercial com seus parceiros comerciais.

"A economia chinesa é um mar, não uma lagoa", disse Xi, enfatizando que as tempestades podem derrubar uma lagoa, mas nunca um mar.

O que quer que os críticos digam sobre a prática comercial da China, ela não fechará sua porta para o mundo e se tornará cada vez mais aberta.

Pouco a pouco, a prática da China comprovará que um "vencedor leva tudo" no comércio é insustentável e que um sistema comercial inclusivo e multilateral trará benefícios mútuos e maior prosperidade.

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