Pelo menos 4 suspeitos são mortos em operação policial ao sul de Barcelona

Um casal senta na calçada após um ataque terrorista no centro de Barcelona, Espanha, no dia 17 de agosto de 2017. Treze morreram e mais de 100 ficaram feridos, alguns em estado grave, em um ataque terrorista em Barcelona na quinta-feira à tarde, de acordo com autoridades espanholas. (Xinhua/Han Chong)

Barcelona, 18 ago (Xinhua) -- Pelo menos quatro suspeitos foram mortos em Cambrils, uma cidade ao sul de Barcelona, durante uma operação policial em resposta ao ataque terrorista ocorrido em Barcelona, no qual 13 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, disse a polícia nesta sexta-feira.

Cerca de sete horas após o ataque de Barcelona, pelo menos quatro e possivelmente cinco suspeitos foram mortos no início da manhã de sexta-feira em Cambrils, a cerca de 120 km ao sul de Barcelona, no que a polícia descreveu como sendo outra tentativa de ataque terrorista.

O tiroteio ocorreu depois que a polícia iniciou uma busca ao motorista de uma van que atropelou turistas em uma das vias mais movimentadas de Barcelona na quinta-feira, matando 13 pessoas e ferindo mais de 100.

"Estamos trabalhando na hipótese de que os eventos em Cambrils estejam relacionados a um ataque terrorista. Nós matamos os possíveis suspeitos," escreveu a polícia catalã no Twitter.

Através das redes sociais, a polícia de Barcelona pediu aos residentes de Cambrils e das regiões adjacentes que fiquem em casa por motivos de segurança.

"Se você está em Cambrils, evite sair. Fique em casa, fique seguro," a polícia tuitou.

Dois suspeitos, um marroquino e um da região norte-africana espanhola de Melilla, foram detidos.

O centro de Barcelona foi fechado pelas forças de segurança, já que o motorista da van ainda não foi encontrado.

O Estado islâmico (ISIS) reivindicou a responsabilidade pelo massacre.

As imagens postadas na internet mostraram que os terroristas mortos usavam o que parecia ser um cinto explosivo.

Foi o pior ataque na Espanha desde março de 2004, quando militantes islâmicos colocaram bombas em trens de passageiros em Madri, matando 191 pessoas e ferindo mais de 1.800.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, anunciou três dias de luto oficial pelo que chamou de "ataque jihadista."

"Hoje, a luta contra o terrorismo é a principal prioridade para sociedades livres e abertas como a nossa. É uma ameaça global e a resposta deve ser global," disse ele à mídia em Barcelona.

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