Homem da DPRK morreu minutos depois de ser envenenado com agente VX, segundo oficial da Malásia

2017-02-27 16:57:15丨portuguese.xinhuanet.com

Kuala Lumpur, 26 fev (Xinhua) -- Um homem da República Popular Democrática da Coreia (DPRK) morreu minutos depois de receber uma dose letal de VX, um agente que ataca o sistema nervoso, disse o ministro da Saúde da Malásia, S. Subramaniam.

"Ele morreu na ambulância, depois de ter desmaiado na clínica, eu diria que a partir do momento do tratamento no local, depois de cerca de 15 a 20 minutos," disse o ministro a repórteres em Kuala Lumpur.

Ele disse que as descobertas da autópsia estão de acordo com o agente nervoso VX encontrado anteriormente pelo Departamento de Química.

"As doses foram tão altas que ele agiu muito rápido e em todo o corpo, por isso afetou o coração e os pulmões, ele afetou tudo," disse, acrescentando que a dosagem neste caso é mais do que o volume letal normal, que é de 10 miligramas.

De acordo com o ministro, os médicos no início suspeitaram que o homem da DPRK, com o nome no passaporte de "Kim Chol," morreu envenenado por organofosforados, mas descobriu-se que era "muito muito mais venenoso do que o tipo que usamos para matar insetos normais."

Ele disse que o relatório completo da autópsia será entregue à polícia, enquanto o próximo desafio para as autoridades de saúde seria a identificação do falecido.

Segundo o ministro, a melhor opção seria ter um parente próximo para realizar um exame de DNA, mas vários métodos também são suficientes, mas com sensibilidade diferente, como o perfilhamento dental.

"Podemos usar perfis dentais, bem como compará-lo com suas fotos, onde poderíamos identificá-lo com as marcas de identificação, como sinais," disse ele.

O homem da DPRK foi atacado no dia 13 de fevereiro no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur. Depois de procurar a ajuda da equipe do aeroporto, ele morreu a caminho do hospital.

A polícia da Malásia está mantendo três suspeitos sob custódia, uma mulher da Indonésia, uma vietnamita e um homem da DPRK.

Eles ainda querem interrogar outros sete, incluindo um segundo secretário da embaixada da DPRK na Malásia. Quatro dos sete acredita-se já terem fugido do país.

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