Militares filipinos investigam se militantes islâmicos mataram refém alemão

2017-02-27 16:57:26丨portuguese.xinhuanet.com

Manila, 26 fev (Xinhua) -- As Forças Armadas Filipinas vêm investigando relatos de que militantes islâmicos mataram um refém alemão, visto que as autoridades não haviam pagado o resgate até este domingo.

O grupo de Abu Sayyaf sequestrou Juergen Kantner de 70 anos, em novembro do ano passado, quando ele estava navegando com sua esposa Sabine Merz em um iate nas águas da Malásia.

Merz foi morta a tiros pelos sequestradores, de acordo com os militares.

O grupo Abu Sayyaf exigiu um resgate de 30 milhões de pesos (600 mil dólares) pela libertação de Kantner.

Os sequestradores fixaram às 15h de domingo como o prazo para o pagamento do resgate.

Um oficial militar, que se recusou dizer o nome, disse que um informante disse aos militares que Kantner foi decapitado em algum lugar na cidade de Indanan, na província sul de Sulu.

"Nós estamos validando a informação, nossas tropas permanecem na área de operação," disse o oficial militar.

Autoridades governamentais querem ver o corpo da vítima antes de confirmar os relatórios de que foi decapitado.

Tal como os terroristas da ISIS, o grupo Abu Sayyaf também usa a decapitação como meio de assassinar os seus prisioneiros.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse que o grupo filipino Abu Sayyaf tem ligações com os militantes da ISIS no Oriente Médio.

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