(OCS CÚPULA TIANJIN) (Multimídia) Enfoque de Xi: Levar adiante o Espírito de Shanghai com vitalidade renovada-Xinhua

(OCS CÚPULA TIANJIN) (Multimídia) Enfoque de Xi: Levar adiante o Espírito de Shanghai com vitalidade renovada

2025-08-29 13:17:40丨portuguese.xinhuanet.com

   Beijing, 28 ago (Xinhua) -- A China sediará a maior cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) de domingo a segunda-feira na cidade portuária de Tianjin, no norte do país.

   O presidente Xi Jinping presidirá a 25ª Reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCS e a Reunião "OCS Plus", além de proferir discursos importantes com foco no aprofundamento da cooperação dentro da organização e no fortalecimento de seu papel na governança global.

   Fundada em Shanghai em 2001, a OCS aderiu ao Espírito de Shanghai - um conjunto de princípios centrados na confiança mútua, benefício recíproco, igualdade, consulta, respeito pela diversidade das civilizações e busca por um desenvolvimento comum.

   Xi participou de todas as cúpulas da OCS desde que assumiu o leme da China, apresentando iniciativas importantes e promovendo esforços conjuntos que mantiveram o vibrante Espírito de Shanghai no cenário global atual.

   DEFENDENDO O ESPÍRITO DE SHANGHAI

   Ao presidir a cúpula da OCS pela primeira vez em Qingdao, em junho de 2018, Xi revisou o desenvolvimento e as conquistas da organização e enfatizou que o Espírito de Shanghai serve como um patrimônio comum para todos os Estados-membros.

   "O Espírito de Shanghai, transcendendo conceitos antiquados como o choque de civilizações, a mentalidade da Guerra Fria e a mentalidade de soma zero, abriu um novo capítulo nas relações internacionais e ganhou crescente reconhecimento da comunidade global", disse Xi.

   Em cada cúpula da OCS desde 2013, Xi destacou a relevância profunda do Espírito de Shanghai, ao mesmo tempo que continuou a enriquecer e expandir seu significado.

   Guiada por essa filosofia, a OCS foi pioneira em um novo modelo de cooperação regional que reúne nações com diversos sistemas sociais e caminhos de desenvolvimento.

   Essa parceria defende o não alinhamento, não confronto e não direcionamento a terceiros, oferecendo um modelo para um novo tipo de relações internacionais com base no respeito mútuo, igualdade, justiça e cooperação mutuamente benéfica.

   Graças à prática desses princípios, a OCS tem crescido constantemente, exalando uma vitalidade robusta. O que começou em 2001 com seis Estados-membros - China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão - expandiu-se desde então para incluir Índia, Paquistão, Irã e a Belarus.

   Contando com 10 Estados-membros, 2 Estados-observadores e 14 parceiros de diálogo espalhados pela Ásia, Europa e África, a OCS tem uma "grande família" de 26 países. Atualmente, é a maior organização internacional regional do mundo, tanto em área geográfica quanto em população.

   "O número crescente de países que buscam ingressar na família da OCS reflete o amplo apelo de seus princípios e a forte confiança em seu futuro", afirmou Xi.

   Ele ressaltou que, à medida que a organização continua a crescer, ela está pronta para colaborar com todas as forças progressistas ao redor do mundo na contribuição para a paz global, na promoção do desenvolvimento internacional e na defesa da ordem internacional.

   APROFUNDANDO A COOPERAÇÃO PRÁTICA

   A OCS foi estabelecida inicialmente para enfrentar desafios compartilhados de segurança. Ao longo do tempo, manteve-se firme em seu compromisso de promover um ambiente pacífico e estável que apoia o desenvolvimento de todos seus Estados-membros.

   Desde que assumiu a presidência rotativa da OCS em julho do ano passado, a China facilitou vários eventos importantes, incluindo reuniões do Conselho da Estrutura Antiterrorista Regional da OCS e de altos funcionários das autoridades de defesa fronteiriça, além de um exercício conjunto de combate ao terrorismo.

   Há um mês apenas, o Conselho de Ministros das Relações Exteriores da OCS foi realizado em Tianjin, onde os Estados-membros concordaram em acelerar a criação de quatro centros de segurança dedicados a abordar questões como ameaças e desafios à segurança e crimes relacionados a drogas.

   Guiada por Xi e pelos líderes de outros Estados-membros da OCS, a cooperação prática entre os países da OCS em domínios econômicos se intensificou. O alinhamento da Iniciativa Cinturão e Rota com estratégias de desenvolvimento de várias partes foi acelerado, exemplificado por projetos como o Parque Industrial China-Belarus e o Corredor Econômico China-Paquistão, juntamente com a cooperação em campos emergentes como comércio eletrônico transfronteiriço, inteligência artificial e big data.

   A cooperação ampliada em várias áreas produziu resultados tangíveis. Estatísticas oficiais mostram que o comércio entre a China e outros países da OCS atingiu um recorde de US$ 890 bilhões em 2024.

   Xi também tem defendido de forma constante os intercâmbios culturais e educacionais dentro da OCS. No Cazaquistão, especialistas chineses estão colaborando com arqueólogos locais para a preservação do local antigo de Rakhat; no Egito, estudantes de engenharia da Universidade Ain Shams ganham experiência prática através de treinamento em uma Oficina Luban.

   Iniciativas adicionais - como competições de competências profissionais, jogos de futebol de neve e acampamentos juvenis - fortaleceram ainda mais os vínculos entre as pessoas em toda a região.

   CONSTRUINDO UMA COMUNIDADE COM UM FUTURO COMPARTILHADO PARA A HUMANIDADE

   Xi fez uso dos eventos da OCS como plataformas para defender a equidade e a justiça nos assuntos globais.

   "Opomo-nos firmemente a atos hegemônicos, autoritários e de intimidadores, e promovemos um mundo multipolar mais igualitário e equilibrado", disse Xi aos ministros das Relações Exteriores e chefes de órgãos permanentes da OCS em Beijing, em julho.

   Ele se opôs à noção de que agir a partir de uma chamada "posição de força" é a maneira de lidar com os assuntos internacionais, rejeitou medidas que prejudicam a ordem internacional e alimentam o confronto e a divisão sob o pretexto de "regras", e defendeu direitos iguais, oportunidades iguais e regras justas para todos.

   Uma série de documentos finais da cúpula da OCS em Astana no ano passado ecoou a visão de Xi, apelando à solidariedade, cooperação e justiça, em vez de divisão, confronto e hegemonismo.

   Este ano marca o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, bem como da fundação das Nações Unidas. No entanto, o mundo de hoje enfrenta o unilateralismo, a intimidação e o ressurgimento da política de poder.

   Diante desse momento crítico, Xi destacou em várias ocasiões o compromisso da China em promover uma perspectiva histórica correta sobre a Segunda Guerra Mundial, aprofundar a coordenação dentro de estruturas multilaterais, como as da ONU e da OCS, e salvaguardar conjuntamente a equidade e a justiça internacionais.

   Isso reflete a aspiração comum dos Estados-membros da OCS, expressa em uma declaração de abril que manifesta apoio a uma economia mundial aberta e a um sistema de comércio multilateral centrado na OMC, uma clara repreensão às tarifas unilaterais e ao protecionismo.

   Compartilhando um vínculo natural com o Sul Global, cuja ascensão coletiva se tornou uma tendência inegável, a OCS é cada vez mais vista como uma força indispensável no sistema de governança global.

   Dado o atual panorama global marcado por mudanças rápidas e irreversíveis, a posição proativa da OCS nos assuntos internacionais é, sem dúvida, muito procurada, disse o presidente russo, Vladimir Putin, na Cúpula de Astana no ano passado.

   No mesmo evento, Xi pediu à OCS que contribua para eliminar o que ele descreveu como os déficits mundiais em paz, desenvolvimento, segurança e governança.

   Com a cúpula da OCS deste ano a aproximar-se, espera-se que a China encerre seu mandato como presidente rotativo com resultados importantes. Guiada por Xi e pelos líderes de outros Estados-membros da OCS, a iminente cúpula deve traçar um rumo claro para o futuro da organização e avançar na visão de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

Foto por drone de 5 de agosto de 2025 mostra um cartaz da Cúpula 2025 da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) em um viaduto em Tianjin, no norte da China. (Xinhua/Li Ran)
Foto aérea por drone de 25 de agosto de 2025 mostra um show de luzes ao longo do rio Haihe, em Tianjin, no norte da China. (Du Penghui/Xinhua)
Foto de 19 de outubro de 2021 mostra o "Great Stone", um parque industrial a 25 quilômetros de Minsk, capital de Belarus. (Industrial Park Development Company CJSC/Divulgação via Xinhua)
Participantes do Fórum de Redução da Pobreza e Desenvolvimento Sustentável da OCS (Organização de Cooperação de Shanghai) de 2025 visitam um centro de inovação da indústria de sementes em Yangling, na Província de Shaanxi, noroeste da China, em 19 de maio de 2025. (Xinhua/Shao Rui)

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