Destaque: China e parceiros da OCS se juntam para um futuro mais sustentável-Xinhua

Destaque: China e parceiros da OCS se juntam para um futuro mais sustentável

2025-08-28 09:45:38丨portuguese.xinhuanet.com

Foto tirada em 3 de abril de 2023 mostra alguns geradores de turbinas eólicas do parque eólico de Zhanatas, com 100 MW, em Zhanatas, Cazaquistão. (Foto por Kalizhan Ospanov/Xinhua)

A China continua comprometida com sua transformação rumo a um desenvolvimento verde e de alta qualidade, com energia limpa e tecnologias de baixo carbono impulsionando a transição, disse Oleg Deripaska, presidente russo do Conselho Ecológico do Comitê de Amizade, Paz e Desenvolvimento China-Rússia.

Almaty, 26 ago (Xinhua) -- Mais de 40 turbinas eólicas erguem-se nas vastas pastagens da região de Akmola, no Cazaquistão, convertendo o vento em eletricidade limpa que viaja por uma rede de transmissão de mais de 40 km diretamente para a capital, Astana.

Construído e operado por uma empresa chinesa, o parque eólico entrou em operação em setembro de 2023, virando o maior do país da Ásia Central na época.

O projeto de Akmola é um exemplo de cooperação verde mais ampla entre a China e os parceiros da Organização para Cooperação de Shanghai (OCS), abrangendo desde energia limpa e proteção ecológica até veículos de nova energia (NEVs) e transporte sustentável, enquanto visam objetivos comuns de crescimento de baixo carbono e um futuro mais verde.

TRANSFORMANDO O DESERTO NOVAMENTE EM OÁSIS

Antigamente um movimentado porto pesqueiro às margens do Mar de Aral, Muynak, no noroeste do Uzbequistão, agora é cercado pelo deserto. Navios enferrujados encalhados na areia são provas silenciosas do declínio ecológico.

O Mar de Aral, que já foi o quarto maior lago interior do mundo, encolheu mais de 90% desde a década de 1960 devido a projetos de irrigação em larga escala e às mudanças climáticas. Seu quase desaparecimento desencadeou uma grave crise ecológica marcada por falta de água, desertificação e perda de biodiversidade. Muynak, antes próspero, foi esvaziado conforme seus moradores foram forçados a deixar o local.

Para lidar com a crise, especialistas do Instituto de Ecologia e Geografia de Xinjiang, sob a Academia Chinesa de Ciências, se uniram a parceiros uzbeques para procurar novas maneiras de restaurar o ecossistema, com o objetivo de transformar o deserto novamente em oásis.

Em Muynak, foi estabelecido um jardim de plantas salinas de 12 hectares, com a introdução de mais de 30 espécies tolerantes ao sal da China para ajudar a restaurar a vegetação frágil ao redor do lago em declínio; a irrigação por gotejamento com energia solar e as tecnologias integradas de água e fertilizantes melhoraram significativamente a eficiência hídrica, aumentando a produtividade das culturas e a renda dos agricultores. Um laboratório conjunto China-Uzbequistão agora fornece uma plataforma fundamental para pesquisa ecológica, fornecendo talentos e treinamento técnico.

"Estamos adquirindo conhecimento inestimável de especialistas chineses", disse Mirzambetov Abdirashid, chefe do Laboratório de Biotecnologia e Fisiologia Vegetal do Centro Internacional de Inovação do Uzbequistão para a Bacia do Mar de Aral. "Esperamos resultados frutíferos, que promoverão significativamente a ciência, a tecnologia e o conhecimento na Ásia Central".

Concordando com Abdirashid, a ecologista quirguiz Anara Sultangaziyeva disse que a expertise da China em controle da desertificação e irrigação com economia de água pode ser um divisor de águas para os membros da OCS.

"Essas soluções podem ajudar a melhorar e proteger nossos ecossistemas, ao mesmo tempo em que possibilitam um desenvolvimento sustentável de baixo carbono", observou ela.

Foto tirada em 24 de abril de 2024 mostra linha de montagem de veículos de nova energia (NEVs) da BYD, principal fabricante de NEVs da China, na fábrica da BYD em Zhengzhou, província de Henan, no centro da China. (Xinhua/Li Jianan)

VIAGEM MAIS ECOLÓGICA NO DIA A DIA

A campanha "Semana da Mobilidade Verde" foi lançada recentemente em Almaty, a maior cidade do Cazaquistão, incentivando os moradores a adotarem meios de transporte mais limpos.

Os ônibus elétricos de fabricação chinesa fizeram muito sucesso no evento.

Elogiando os ônibus como "100% ecológicos", Nesibeli, um estudante de 16 anos que os utiliza quase diariamente, disse: "Eles são muito silenciosos, com ar-condicionado confortável, e facilitam a vida".

Askhat, um taxista, compartilhou um sentimento semelhante, dizendo que seu carro elétrico chinês é "econômico, ecológico e tem muita tecnologia inteligente".

Em Almaty e em muitas outras cidades da Ásia Central, os veículos elétricos de marca chinesa estão se tornando parte da vida cotidiana, apoiando os sistemas locais de transporte ecológico e o desenvolvimento urbano de baixo carbono.

Em Bishkek, capital do Quirguistão, o morador Nurkin está se preparando para comprar um veículo elétrico chinês. Na sua opinião, os NEVs chineses são elegantes, avançados e têm preços competitivos. "Várias pessoas que conheço estão ansiosas para testá-los. Espero que vejamos mais nas estradas".

A crescente participação de mercado dos NEVs chineses ressaltou a forte confiança na tecnologia e na fabricação da China. Por exemplo, o Uzbequistão: o país importou 24.095 carros elétricos em 2024, dos quais 23.982 vieram da China.

A China continuou comprometida com sua transformação rumo ao desenvolvimento verde e de alta qualidade, com energia limpa e tecnologias de baixo carbono impulsionando a transição, disse Oleg Deripaska, presidente russo da Conselho Ecológico do Comitê de Amizade, Paz e Desenvolvimento China-Rússia.

Países como a Rússia também visam intercâmbios mais fortes e uma cooperação mais ampla com a China, acrescentou ele.

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