China e EUA precisam explorar caminho certo para conviver na nova era, diz embaixador chinês-Xinhua

China e EUA precisam explorar caminho certo para conviver na nova era, diz embaixador chinês

2023-06-08 20:00:30丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 7 jun (Xinhua) -- O embaixador chinês nos Estados Unidos, Xie Feng, afirmou nesta quarta-feira que os dois países precisam defender os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de ganhos recíprocos e explorar o caminho certo para se dar bem na nova era.

Xie fez essas observações ao discursar num evento organizado pelo Conselho Empresarial EUA-China para recebê-lo como o novo embaixador chinês no país norte-americano.

Observando que as relações bilaterais enfrentam desafios, Xie lembrou que o presidente chinês Xi Jinping deixou claro que acertar o relacionamento não é opcional, mas algo que os dois países devem fazer e devem fazer bem. O mundo é grande o suficiente para os dois se desenvolverem e prosperarem juntos.

O presidente Xi propôs os três princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de ganhos recíprocos. Eles representam o caminho fundamental e certo para os dois países se darem bem na nova era. Entre eles, o respeito mútuo vem em primeiro lugar, a coexistência pacífica é a linha limite e a cooperação de ganhos recíprocos é o objetivo, explicou Xie.

A China sempre deu importância ao seu relacionamento com os Estados Unidos e está pronta para trabalhar com o lado norte-americano para seguir a direção certa, aprimorar o diálogo e a cooperação, neutralizar os pontos críticos e tomar ações concretas para cumprir os entendimentos comuns entre os dois presidentes, de modo a trazer essa relação de volta ao caminho certo em uma data precoce.

Xie exaltou que os EUA devem respeitar a escolha do caminho de desenvolvimento e sistema social da China, o direito do povo chinês a uma vida melhor e os essenciais interesses e principais preocupações do país asiático. Estes são pontos essenciais para que as relações bilaterais avancem na direção certa, sem conflito, sem confrontação e sem nova Guerra Fria.

Uma tarefa urgente é controlar a questão de Taiwan, o risco mais significativo, alertou Xie. "Ninguém quer mais a reunificação pacífica do que a China. Também somos os últimos a querer tensões ou guerras através do Estreito de Taiwan".

O lado chinês não simulou jogos de guerra, nem mudou o status quo nem provocou nenhuma crise. As autoridades de Taiwan estão buscando o apoio dos EUA para sua agenda de independência, enquanto alguns no país norte-americano propõem usar Taiwan para conter a China. Xie ressaltou que essas são as maiores ameaças à paz e à estabilidade através do Estreito de Taiwan.

Atualmente, o mais fundamental é manter-se plenamente fiel ao princípio de Uma Só China; o mais importante é cumprir os três comunicados conjuntos com ações reais; e o mais urgente é combinar palavras com ações e se opor ao aventureirismo e à provocação das forças da "independência de Taiwan", observou ele.

Xie salientou que a maior preocupação de muitos norte-americanos é que a China e os Estados Unidos entrem em conflito e confrontação. A maior esperança deles é que esse relacionamento se estabilize. Para o mundo se tornar melhor, as relações China-EUA devem parar de piorar.

"Somos todos partes envolvidas. Nenhum de nós deve ficar de braços cruzados. Cada um de nós precisa agir e defender o livre comércio e o mercado aberto, pois isso atende aos nossos interesses comuns e à estabilidade das cadeias industriais e de suprimento globais", acentuou ele.

Xie pediu à comunidade empresarial que permaneça justa e pragmática, comprometida com a cooperação com a China e evite politizar questões econômicas. Isso trará mais energia positiva ao relacionamento bilateral e ajudará os dois povos a viverem vidas melhores.

A China e os Estados Unidos têm muito a oferecer um ao outro em termos de força industrial. Nos últimos cinco anos, a taxa de retorno do investimento estrangeiro direto na China atingiu 9,1%. Das mais de 70 mil empresas norte-americanas que fazem negócios no país asiático, quase 90% estão obtendo lucros, elucidou ele.

As relações China-EUA de hoje têm a ver não apenas com o bem-estar de 1,7 bilhão de chineses e americanos, mas também com o futuro do mundo. Prevenir conflitos e confrontação e manter relações China-EUA estáveis promoverão os interesses comuns de ambos os países e contribuirão para a paz e prosperidade mundiais, garantiu Xie. Fim

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