Comentário: Washington deve deixar de propagar o "vírus político" na luta mundial contra a pandemia

Beijing, 23 set (Xinhua) -- Mais uma vez o líder dos Estados Unidos lançou na terça-feira acusações infundadas contra a China pela pandemia da COVID-19 em seu discurso pré-gravado durante o debate geral da 75º sessão da Assembleia Geral da ONU.

Ao disseminar o "vírus político" diante da comunidade internacional, ele explorou e manchou a sagrada tribuna da ONU que é utilizada para promover a cooperação global e o bem-estar de todos.

As acusações infundadas do líder americano não têm nada novo que oferecer. De fato, desde que começou o surto, alguns políticos de Washington trataram em repetidas ocasiões de utilizar termos xenófobos para difamar a China em relação a sua transparência e a origem do patogênico.

Enquanto o líder americano tentou uma e outra vez deslocar para a China a culpa de seu desastroso manejo da pandemia, seu país atingiu outro sombrio marco no número de mortes pelo vírus. De acordo com informação compilada pela Universidade Johns Hopkins, os falecimentos pela COVID-19 nos EUA superaram nesta terça-feira 200 mil e o número de contágios já superou 6,8 milhões.

Apesar de ser criticado por muitos dentro dos EUA e em todo o mundo por sua resposta ante o surto, parece que Washington continua se negando a realizar um sério exame de consciência. Mas os políticos de Washington devem saber que suas descaradas mentiras não enganarão as mentes sóbrias.

Para que conste, o governo chinês tomou desde o começo medidas rigorosas para conter a doença e empreendeu uma ampla cooperação internacional compartilhando informação oportuna com outros países, apoiando a Organização Mundial da Saúde na coordenação da luta contra a pandemia, e enviando especialistas médicos e materiais muito necessários a muitas partes do mundo.

Propagar o "vírus político" de maneira nenhuma desacelerará a furiosa pandemia nos Estados Unidos e só minará o impulso coletivo do mundo para lutar contra este vírus previamente desconhecido.

O confortante é que a comunidade internacional está registrando um consenso mundial crescente no sentido de que o vírus é o inimigo comum da humanidade, e de que a cooperação é a arma mais potente para vencê-lo.

Esses políticos de Washington que procuram manipular os fatos e usar a pandemia para gerar divisões e angariar pontos políticos baratos nunca terão êxito.