Brasil necessita entender como parar a transmissão da COVID-19, afirma ministro da Saúde

2020-08-11 11:26:54丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 10 ago (Xinhua) -- O ministro interino da Saúde do Brasil, o general Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira que o país necessita entender como parar o alto contágio de casos de COVID-19 e pediu a união de toda a sociedade para frear as mortes causadas pela pandemia.

Ao participar de um evento no Rio de Janeiro, Pazuello comparou a situação da pandemia no Brasil com uma hemorragia e assegurou que o país "necessita entender como parar o sangramento" depois de ter superado no sábado 100 mil mortos pelo vírus e 3 milhões de infectados registrados no país.

"Neste momento, não existem diferenças partidárias ou ideológicas. Todos nós somos brasileiros combatendo, dia a dia, da melhor forma e nos dedicando para que não haja mais mortes em nosso país", declarou.

"Já perdemos 100 mil brasileiros com nome, identidade e família. E podem acreditar, estamos todos os dias revisando protocolos, buscando o que precisa melhorar e mudando o que não estava funcionando", acrescentou Pazuello.

Segundo o ministro interino, "é fundamental que se faça um trabalho preventivo" e alentou à população a buscar atendimento médico ante a menor suspeita de sintomas da doença.

"Não é bom ficar em casa doente, com sintomas, sentir-se mal por falta de ar. Isso não funciona, não funcionou e houve o que houve. Nós, há dois meses, já mudamos esse protocolo. Diante de qualquer sintoma é preciso procurar a unidade básica de saúde", ressaltou.

Pazuello também defendeu o isolamento social como forma de prevenção contra o vírus.

"Medidas preventivas e isolamento social são medidas de gestão dos municípios e estados, e nós as apoiamos todas, porque quem sabe o que é necessário naquele momento precisa de apoio, e nós apoiamos", disse.

O ministro interino da Saúde participou no Rio de janeiro da inauguração de uma unidade de processamento de testes para detectar a COVID-19 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que permitirá analisar até 15 mil testes diários para diagnosticar o vírus.

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