(Multimídia) China é capaz de garantir segurança alimentar apesar do impacto do coronavírus

Foto aérea tirada em 27 de março de 2020 mostra agricultores colhendo Choy sum, ou floração chinesa, uma verdura típica do país, na aldeia de Damazhuang, na Província de Henan, centro da China. (Xinhua/Feng Dapeng)

Beijing, 5 abr (Xinhua) -- Funcionários chineses asseguraram no sábado que o país pode manter firme sua "tigela de arroz" apesar do impacto causado pela pandemia do novo coronavírus, com amplas reservas de grãos e medidas destinadas a aumentar a produção.

A China registrou anos de abundantes colheitas, com a produção de grãos atingindo um recorde de 663,85 milhões de toneladas em 2019. Com medidas para impulsionar a produção de grãos, "temos a confiança e a determinação de manter firme nossa 'tigela de arroz'", afirmou Pan Wenbo, funcionário do Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais, em uma entrevista coletiva.

As abundantes safras apoiaram os esforços do país asiático para impulsionar o desenvolvimento social e econômico, assim para combater o surto da COVID-19, analisou Pan em resposta a perguntas sobre se a proibição de exportação de grãos imposta por alguns países afetará o fornecimento de grãos da China.

Segundo Pan, a China lançou uma série de "medidas não convencionais" para estabilizar a produção de grãos, incluindo o estabelecimento de objetivos de plantação de grãos específicos para cada região, a oferta de subsídios aos agricultores e o aumento dos preços mínimos para a aquisição estatal de arroz, o que garantiu um bom começo este ano e uma produção estável de grãos para todo o ano.

As reservas de grãos do país estão em um nível elevado, com arroz e trigo suficientes para satisfazer a demanda do mercado de consumo do país durante um ano, sublinhou Qin Yuyun, funcionário da Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas.

Qin assinalou que a administração continuará com os esforços para garantir uma oferta abundante a preços estáveis.