(Multimídia) Mais de 90% dos recém-formados buscam emprego online, diz pesquisa

A foto sem data mostra Ma Zhanchuan, um novo graduado da Universidade de Tianjin, navegando site de recrutamento em casa na cidade de Baiyin, Província de Gansu, no noroeste da China. (Str/Xinhua)

Beijing, 4 abr (Xinhua) -- Uma pesquisa recente do China Youth Daily descobriu que 92,2% dos recém-formados na China se candidataram a empregos através de serviços de recrutamento online em meio ao surto do coronavírus.

Fan Ting, recém-formada em curso de ciência da computação em Nanjing, capital da Província de Jiangsu, leste da China, enviou dezenas de currículos online e participou de testes por escrita e entrevistas de dois potenciais empregadores.

Diferente das corridas frequentes na busca tradicional por emprego, Fan acha que procurar empregos online funciona bem para ela, com menos estresse que surge da comunicação cara a cara.

A pesquisa abrangeu 1.923 estudantes universitários que em breve se formarão neste ano. Quase 70% deles acreditavam que esse tipo de busca de emprego pode quebrar as restrições geográficas e cobrir uma faixa mais ampla, enquanto 65,6% sugeriram a inclusão de mais informações de recrutamento nas plataformas.

A pesquisa mostrou que 53,9% dos entrevistados receberam ofertas de emprego por meio de recrutamento online.

O número de formados universitários deste ano deve atingir 8,74 milhões, segundo o Ministério da Educação. Para ajudá-los a encontrar empregos, o ministério lançou um programa online 24h de recrutamento no campus, juntamente com os cinco principais sites de busca de emprego no mês passado, que oferece mais de 2 milhões de vagas.

"O recrutamento online é uma tendência crescente, não apenas uma medida temporária", disse Lin Xinqi, professor da Universidade Renmin da China, ao jornal.

Lin também lembrou aos candidatos a um emprego que sejam prudentes ao lidar com questões online, principalmente quando se trata de pagamento e informações pessoais.

Entre os graduados pesquisados, 65% deles esperam que o sistema de emprego online seja mais fácil de usar, e 61,6% deles pediram uma verificação mais rigorosa dos empregadores nos campi.